Uma resolução do Conselho de Ministros anunciada esta quinta-feira, 28 de agosto, para a realização das comemorações do 50.º aniversário do 25 de Novembro de 1975 visa “assegurar diversidade”, “transversalidade” e “natureza apartidária” daquela data que, de acordo com o ministro da Defesa, Nuno Melo, considera ser uma “marca fundamental para consolidação da democracia”.
Nuno Melo referiu que a comissão de comemoração dos 50 anos do 25 de Novembro terá nove elementos, com um presidente que será designado por si.
Nuno Melo disse que já tem em mente nomes para esta comissão, mas garantiu que os convites ainda não foram enviados.
O presidente da Assembleia da República designará três outros nomes.
A ministra da Cultura será responsável por nomear um representante e, frisou Nuno Melo, outro será apontado pela Associação de Comandos.
Nuno Melo vincou a “natureza apartidária” destas celebrações, referindo, porém, que haverá “pelo menos uma grande diversidade que queremos que marque os trabalhos”.
Nuno Melo afirmou que esta data “devolveu ao 25 de Abril o seu propósito originário”, de “entrega ao povo do poder”, tendo posto “cobro à deriva totalitária”.
O ministro da Defesa referiu nomes como Ramalho Eanes, Jaimes Neves e “aqueles que lutaram pelo mesmo propósito” no PS, PSD e CDS, como, sublinhou, Mário Soares, Freitas do Amaral e Adelino Amaro de Costa.
Esta comissão irá prolongar o seu trabalho até maio de 2026, explicou.