Apesar de estar acusado de crimes de guerra pelo Tribunal Penal Internacional, Putin chegou a Tianjin este domingo e foi recebido pelas autoridades locais com um tapete vermelho e saudações.



Kim e Putin, que devem reunir nos próximos dias, assinaram um pacto de defesa mútua no ano passado. O líder russo recorreu a Pequim no sentido de conseguir apoio comercial e político, desde que deu início à invasão em grande escala da Ucrânia, em fevereiro de 2022. China e Rússia declararam uma parceria “sem limites” quando Putin visitou Pequim poucos dias antes de enviar dezenas de milhares de tropas para a Ucrânia.

Putin e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, estão entre os mais de 20 líderes mundiais presentes na cimeira

A OCS é composta por China, Índia, Rússia, Paquistão, Irã, Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão, Uzbequistão e Bielorrússia – com mais 16 países filiados como observadores ou “parceiros de diálogo”. O grupo de segurança regional, liderado pela China e pela Rússia, pretende reequilibrar o poder global a seu favor e em detrimento dos Estados Unidos.

A China deu início este domingo à 25.ª cimeira da Organização de Cooperação de Xangai, que tinha confirmadas as presenças dos líderes da Rússia, Bielorrússia, Índia, Irão, Cazaquistão, Quirguistão, Paquistão, Tajiquistão, Uzbequistão, bem como de países observadores como a Turquia, Iraque, Indonésia, Malásia e Vietname.

Na quarta-feira, cerca de trinta líderes mundiais – incluindo Modi e o Presidente russo, Vladimir Putin – estarão em Pequim para assistir à parada militar na praça Tiananmen para assinalar o 80º. aniversário da capitulação do Japão na Segunda Guerra Mundial.