Um teste de condução autónoma em condições reais, realizado recentemente na China, envolveu 36 veículos de diferentes marcas e resultou em 216 colisões durante as avaliações. A Tesla esteve em destaque… pela positiva!

Teste real de condução autónoma: Tesla ganha a todos...

Tesla registou menos acidentes e melhor desempenho

O objetivo era avaliar o desempenho real de sistemas avançados de assistência à condução (ADAS) e funcionalidades de condução semiautónoma. Os veículos foram submetidos a uma variedade de cenários reais, incluindo: tráfego urbano, vias rápidas e situações complexas como cruzamentos e obstáculos imprevisíveis.

Algumas marcas demonstraram sérias falhas de segurança, exigindo intervenções constantes dos condutores. No total foram registados 216 acidentes. O teste revelou que muitos sistemas ainda não estão prontos para ambientes reais, apesar do marketing.

Nenhum modelo obteve pontuação perfeita, e muitos tiveram resultados muito fracos — cerca de 15 veículos falharam todos os cenários de estrada (0 de 6).

A Tesla, com o seu Autopilot e Full Self-Driving (FSD), registou menos acidentes e melhor desempenho na manutenção de faixa e resposta ao tráfego.

O Model 3 e Model X lideraram com 5 de 6 pontos, tendo evitado praticamente todas as situações (o Model X evitou o javali, enquanto o Model 3 falhou nesse cenário).

Algumas das marcas chinesas destacadas, como a Great Wall Motor (modelo Wey Lanshan Coffee Pilot Ultra), Xpeng G6, BYD Z9 GT EV, Luxeed R7 e Aito M9, registaram 3 de 6 cenários bem-sucedidos. Muitos modelos como Mercedes‑Benz C‑Class, Zeekr 7X, Xpeng P7+, vários modelos BYD e Leapmotor, tiveram pontuação zero.

Teste real de condução autónoma: Tesla ganha a todos...

Os resultados reforçam a posição da Tesla como líder em dados reais de condução autónoma e otimização de software. A marca de Elon Musk destacou-se com desempenho superior em condução em autoestrada e urbana, utilizando apenas câmaras.

Fabricantes como XPeng, Li Auto e NIO também participaram. Algumas mostraram avanços em áreas específicas (como mudanças de faixa ou estacionamento automático), mas, no geral, os sistemas demonstraram falta de consistência e fiabilidade.