Na manhã desta segunda-feira, pelas 9h35, as chamas estavam a ser combatidas por 235 operacionais, 77 meios terrestres e sete meios aéreos. 

Em Parada, os habitantes tiveram de deixar as casas, por precaução.

Numa atualização do ponto da situação, a Autoridade de Proteção Civil confirmou que há, “neste momento, duas frentes ativas”, nas quais “há muita dificuldade em meter meios terrestres por falta de acessos”.

Por volta das 12h00, estavam cerca de 85 veículos, 269 operacionais, 13 meios aéreos, sendo quatro deles meios espanhóis. E, para já, “não há populações afetadas” nem houve necessidade de evacuar qualquer localidade.

As autoridades ainda estão a investigar as causas deste incêndio.

 

Marco Domingos, comandante da Proteção Civil de Viana do Castelo, avançou à RTP que nas duas povoações estão equipas a controlar a situação e que, para já, ainda não é necessário retirar a população das suas habitações.

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Os meios aéreos espanhóis estão a colaborar no âmbito do protocolo de cooperação transfronteiriça. Marco Domingos não confirma se o Governo já solicitou apoio à Europa para combater o incêndio que lavra desde sábado. 

A meio da manhã, os idosos residentes em Ermida foram retirados das suas habitações, como constatou a reportagem da RTP, numa altura em que as chamas estavam a cerca de 500 metros de algumas casas da povoação.

O vento forte está a dificultar o combate às chamas. No entanto, a Proteção Civil espera ter dominado o incêndio até ao início da noite.

O fogo destruiu várias infraestruturas agropecuárias.