A atriz e diretora Thaís Vaz, conhecida por interpretar Flávia na edição de 2004 da novela “Malhação”, revelou ter perdido a visão do olho esquerdo aos 19 anos após uma agressão sofrida do ex-namorado. Atualmente com 44 anos, ela compartilhou detalhes do episódio e do relacionamento abusivo de dois anos que viveu na juventude.
- Lucas Guimarães: conheça o influenciador e apresentador, ex de Carlinhos Maia
- Veja: Beleza da mãe de Maiara chama atenção, e visual da cantora gera comparações
Com uma carreira que ultrapassa duas décadas, Thaís não se limita à atuação. Ela também dirige produções teatrais e utiliza sua arte para conscientizar sobre violência doméstica. Sua peça “Hiena: o riso sobre o tóxico” é inspirada em sua própria trajetória, promovendo diálogo sobre temas delicados.
Nas redes sociais, a artista se dedica a apoiar mulheres que enfrentam abusos, oferecendo orientação e empatia a quem passa por situações semelhantes.
Em entrevista à “Marie Claire”, Thaís contou que a agressão ocorreu durante uma viagem de Carnaval a Cabo Frio, no Rio de Janeiro, quando discutiu com o então namorado. Em meio à confusão, ele desferiu um soco contra uma janela de vidro, que se quebrou e a atingiu no olho.
Embora inicialmente a visão não tenha sido completamente perdida, um deslocamento de retina posterior, junto com outras complicações como catarata traumática e corte na córnea, levaram à perda irreversível. Mesmo após uma cirurgia complexa que durou cinco horas, a recuperação não foi possível. Para equilibrar a aparência, Thaís utiliza uma lente estética no olho afetado.
Carreira após o acidente
Cerca de um ano e meio depois da última cirurgia, Thaís integrou o elenco de “Malhação”, novela da TV Globo que lhe garantiu maior reconhecimento. No entanto, manteve segredo sobre a perda da visão durante as gravações. Quando descoberto, teme perder oportunidades, mas o desfecho foi positivo.
Por outro lado, ela enfrentou barreiras na indústria audiovisual. “Depois da novela, só fiz um teste. Meu cadastro tinha uma anotação: ‘Reparar no olho esquerdo’. Nunca mais me testaram”, lamentou.
Thaís opta por não expor o agressor publicamente, preferindo focar no apoio às vítimas. “O foco não é ele. É sobre a gente, sobre como identificar sinais, como sair. No começo, o cara não é um monstro. Você se apaixona primeiro. Depois vêm os abusos”, afirmou, reforçando a importância da conscientização.