A reunião deste grupo de países que apoiam a Ucrânia irá realizar-se em formato híbrido e terá como foco as garantias de segurança para Kiev e a recusa de Moscovo em alcançar a paz, adiantou o Eliseu.

Keir Starmer e Zelensky serão alguns dos elementos que estarão em Paris. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, também já confirmou que irá à capital francesa.


Após a reunião de agosto entre representantes europeus e norte-americanos realizada em Washington, na qual também participou o presidente ucraniano, os chefes de Estado e de Governo irão agora discutir o trabalho realizado nas últimas semanas para garantir a segurança da Ucrânia e fazer um balanço das consequências da persistente recusa da Rússia em firmar a paz.

Uma fonte diplomática europeia da agência France-Presse tinha anunciado, durante esta manhã, um encontro na quinta-feira, em Paris, entre Volodymyr Zelensky e vários “líderes europeus”, numa altura em que os esforços de Washington para pôr fim à invasão russa na Ucrânia parecem ter estagnado.

“Está prevista uma reunião” para discutir garantias de segurança para a Ucrânia “e para fazer avançar a diplomacia, porque os russos estão novamente a fugir”, disse esta fonte à AFP.

A participação do presidente dos EUA, Donald Trump, na cimeira de Paris “não está prevista de momento”, acrescentou.

Os esforços diplomáticos para encontrar uma saída para a guerra na Ucrânia aceleraram nas últimas semanas sob a liderança de Trump, que se encontrou em agosto com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, no Alasca, e com o presidente ucraniano pouco tempo depois.

Kiev tem acusado Moscovo de estar a ganhar tempo e a fingir que quer negociar para preparar novos ataques.


O exército russo controla atualmente cerca de 20 por cento do território ucraniano e está em vantagem na linha da frente. Na semana passada lançou o segundo maior ataque desde o início da ofensiva.


c/ agências