A proposta é realizar um trabalho conjunto para definir “um pacto de Estado face à emergência climática”. Sem detalhar a ideia do pacto, Pedro Sánchez considerou que o impacto das alterações climáticas foi um dos fatores para a dimensão e a violência dos fogos deste verão, os maiores de que há registo em Espanha.
Em Madrid esta segunda-feira, durante a apresentação de dez medidas que propõe a todos os partidos em Espanha, Pedro Sánchez sublinhou que “as alterações climáticas matam”.
Por isso, condena os discursos que negam as alterações e defende que é preciso “fazer de tudo menos marcha atrás na transição ecológica”.
Para o líder do governo espanhol os incêndios deste verão “não são fruto do acaso nem de um complô piromaníaco”.
Há outras razões para os fogos, afirma o prumeiro-ministro espanhol. Por exemplo, a gestão “não adequada” do território, com zonas florestais “carregadas de biomassa”, caminhos sem corta-fogos ou falta de espécies de árvores autóctones ou resistentes às chamas.
Pedro Sánchez reconhece que a “política de prevenção é claramente insuficiente” e deu como exemplo a falta de planos com esse objetivo ou corpos de bombeiros e de sapadores florestais em número insuficiente.