Sete navios militares, um submarino nuclear, dezenas de aviões e de helicópteros, mísseis e milhares de militares constituem uma força aeronaval que parece mais pronta para uma guerra do que para combater o tráfico de drogas, fazendo com que todos procurem resposta para a maior das incógnitas: com o teatro criado por Donald Trump nas Caraíbas pretende-se uma intervenção militar, direta ou indireta, para derrubar o ditador venezuelano Nicolás Maduro?
O tamanho da força aeronaval é desproporcional face a uma missão oficialmente declarada para intercetar carregamentos de droga procedentes da Venezuela, sobretudo quando 70% das mercadorias ilegais que partem da América do Sul para os Estados Unidos, vão pelo Pacífico, enquanto 30% seguem pelas Caraíbas. Ao mesmo tempo, a demonstração de força militar é vista como insuficiente para uma invasão.
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