Contratado neste verão pelo FC Porto, Victor Froholdt já agarrou um lugar no onze de Francesco Farioli e não passa despercebido aos adeptos. O médio dinamarquês confessa que até tem de sair à rua disfarçado para não ser reconhecido.
«Já cheguei ao ponto em que é difícil andar sozinho por aí. É também a prova de que a cidade vive e respira futebol. É ótimo que signifique tanto para eles. Teria sido um pouco diferente se eu tivesse começado mal e todos achassem que fui a pior transferência do mundo. É muito bom haver tantas pessoas felizes por lá», começou por dizer o jogador de 19 anos, ao Ekstra Bladet.
«Penso um pouco sobre quando saio e também comprei um boné para os dias em que não quero ser muito reconhecido», acrescentou.
Froholdt estabeleceu também algumas diferenças entre os compatriotas e os portugueses, além de ter confessado que o FC Porto «é um clube maior em comparação com o Copenhaga», que representava até à mudança para a Invicta.
«Acho que tem mais a ver com a nossa cultura na Dinamarca. Se vires alguém conhecido, a primeira coisa que fazes é não ir até lá para tirar uma fotografia. É um pouco diferente em Portugal. Muitas pessoas não têm tanto medo de ir», explicou.
Peça basilar do meio-campo portista, Froholdt já marcou um golo e deu duas assistências nas quatro partidas que disputou. Atualmente, está ao serviço da seleção dinamarquesa, que vai defrontar a Escócia (5 de setembro) e a Grécia (8 de setembro), na qualificação para o Mundial de 2026.