O renomado autor Stephen King, responsável por diversos sucessos literários adaptados para o cinema, compartilhou recentemente sua opinião sobre os filmes de super-heróis, gênero que tem dominado as bilheterias nos últimos anos.
Em entrevista divulgada pelo ComicBook, King fez uma comparação direta entre a brutalidade presente em suas histórias e a forma como a violência é suavizada nas produções de heróis.
“Se você olhar para esses filmes de super-herói, vai ver… algum supervilão destruindo quarteirões inteiros da cidade, mas você nunca vê sangue. E, cara, isso está errado. É quase pornográfico”, afirmou o escritor.
King também revelou que fez um pedido ousado para os produtores da adaptação de seu livro ‘A Longa Marcha‘, que estreia em breve nos cinemas: ele exigiu que a violência fosse mostrada sem filtros, inclusive com adolescentes sendo baleados em cena.
“Eu disse: se vocês não vão mostrar isso, nem se incomodem. E então fizeram um filme bem brutal”, completou.
‘A Longa Marcha: Caminhe ou Morra’ estreia nos cinemas nacionais no dia 11 de setembro.
Cooper Hoffman e David Jonsson estrelam.
O elenco ainda conta com Ben Wang, Roman Griffin Davis, Garrett Wareing, Tut Nyuot, Charlie Plummer, Jordan Gonzalez, Judy Greer, Mark Hamill e Joshua Odjick.
Francis Lawrence (‘Jogos Vorazes’) é responsável pela direção do longa. O cineasta substitui André Øvredal, que deixou o projeto em agosto do ano passado.
O roteiro da adaptação é assinado JT Mollner (‘Criminosos e Anjos’).
Desenvolvido pela Lionsgate, o projeto conta com Roy Lee (‘It: A Coisa’) como produtor.
Assinada sob o pseudônimo Richard Bachman, a história de King se passa no futuro, no qual cem garotos adolescentes embarcam numa viagem competitiva conhecida como A Longa Marcha.
As regras são simples: manter uma velocidade acima de 6 quilômetros por hora. Receba três avisos e você é assassinado com um tiro. O último a sobreviver ganha o que quiser pelo resto da vida. Sob essas circunstâncias, os garotos desenvolvem amizades muito profundas apesar de saber que, eventualmente, apenas um irá ganhar.