O internacional português Rúben Neves assumiu-se «orgulhoso» por ter passado a vestir a camisola 21 da Seleção, que pertencia a Diogo Jota.

«É um orgulho para mim. Pedi à família se podia ser eu, enquanto aqui estiver, a usar o número dele e poder levá-lo para o campo connosco. Aceitaram e tenho de agradecer-lhes imenso, e também à federação, a oportunidade de me deixar jogar com o 21. Era algo que gostava muito e quero continuar a levá-lo para dentro do campo, não só nos nossos pensamentos, mas um bocadinho da presença», disse o médio do Al Hilal, que foi o porta-voz da seleção portuguesa na homenagem prestada pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) a Diogo Jota e Jorge Costa, na Cidade do Futebol, em Oeiras.

Neves também salientou que a conquista do Mundial no próximo ano passou a ser um objetivo maior.

«O Mundial 2026 era um dos títulos que o Diogo sonhava, portanto passou a ser um grande objetivo. Já era, mas agora ainda com mais força para todos nós, como seleção, tentarmos conquistar esse título com ele também», frisou.

A Seleção arrancou esta terça-feira os trabalhos para a fase de qualificação para o Mundial e Rúben Neves garantiu que o plantel está com força para o que aí vem.

«Vamos buscar forças ao que era o Diogo. Era o que nos transmitia todos os dias e é aí que temos ido buscar as nossas forças. Sabemos a vontade que tinha de aqui estar e a paixão que tinha por representar a seleção. É nisso que temos de focar e cada um ir buscar um bocadinho do Diogo, colocando em prol da seleção», atirou o jogador de 28 anos, que tatuou Diogo Jota na perna esquerda.