É um protesto para não varrer a crise humanitária em Gaza dos pensamentos diários — e das decisões governamentais. Como o nome indica, os organizadores da “Panelada Nacional pela Palestina – Contra a Fome em Gaza” convidam a população a bater panelas ou outros objectos, nas janelas, portas e varandas, todos os dias às 20h, durante dois minutos.

É à hora do jantar para lembrar que, numa Gaza sob bloqueio Israelita, a fome condena crianças e adultos à morte.

Doar dinheiro a organizações de ajuda humanitária, com experiência e equipas nas áreas afectadas, é uma das formas mais rápidas e eficazes de apoiar as vítimas de qualquer conflito ou catástrofe natural. Com o bloqueio de Israel, garantir necessidades básicas e assistência médica torna-se cada vez mais difícil.


“São as panelas vazias de toda a Palestina. O barulho incomoda toda a gente e temos de nos fazer ouvir”, explica Isabel Oliveira, uma das criadoras desta iniciativa e de outras em defesa de Gaza. “Acho que os nossos governantes não estão a representar a vontade do povo”, conclui. “É fundamental mostrar ao nosso Governo e ao mundo que Portugal não aceita a fome na Palestina.”