A variedade de cores disponíveis para carros parece infinita, mas há uma que se impõe sobre as outras. Conheça qual é a mais escolhida pelos europeus.

Vermelho, amarelo, azul, preto, cinzento, entre outras. Atualmente, a variedade de cores disponíveis para carros parece infinita. Mas haverá alguma tonalidade que se sobreponha a todas as outras no mercado europeu?

A JATO decidiu responder a esta questão. Analisando as compras de automóveis nos cinco maiores mercados europeus em 2024 — Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Espanha —, a empresa concluiu que existe uma cor que se sobrepõe a todas as outras: o cinzento.

Color mIX carros europa© JATO Analytics

No ano passado, 27,3% dos automóveis comercializados nestes cinco países eram cinzentos. Em segundo lugar surgem os brancos, com 22% das vendas, e os pretos, com 18%. Juntas, estas três cores representam quase 70% de todos os automóveis adquiridos na Europa.

Cores como azul (12,1%) e vermelho (7,4%) continuam a ser alternativas distantes, enquanto tonalidades mais «fora da caixa», como verde, amarelo, bege ou laranja, não chegam a 10% das vendas.

Cores vivas? Dificilmente

Embora as marcas automóveis optem por promover os seus modelos com cores vibrantes, os clientes continuam a preferir tons neutros e tradicionais, motivados sobretudo por questões práticas, como o valor residual do carro em caso de revenda.

“Cores ousadas atraem atenção, enquanto escolhas conservadores protegem o investimento.”

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No entanto, modelos com forte apelo emocional, como o FIAT 500 ou o Renault 5 E-Tech, seguem a tendência inversa, com os clientes a optarem por cores vivas, como amarelo, vermelho e azul.

Repare nas cores que predominam entre um Renault Clio, um modelo mais conservador, e um FIAT 500, um modelo que apela mais ao lado emocional:

Mesmo com um custo extra médio de cerca de 700 euros, as pinturas metalizadas permanecem populares, sendo uma das opções mais preferidas pelos clientes (64,6%).

E no interior?

Quando saltamos para o interior, como o uso de cor tem menos impacto do que no exterior, há também maiores variações de país para país, ainda que as maiores diferenças se sintam ao nível dos revestimentos.

A JATO concluiu que consumidores em mercados como a Alemanha e o Reino Unido privilegiam materiais de qualidade premium, chegando a pagar até 1000 euros (ou mais) por um interior revestido a pele, por exemplo.

Por outro lado, em países como Espanha, Itália e França — sul da Europa —, a preferência recai sobre materiais mais acessíveis, como o tecido.

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