Após os 50, inclua esses 5 alimentos no seu cardápio para viver mais, segundo Harvard
Especialistas apontam quais escolhas nutricionais podem favorecer a saúde e a vitalidade
Manter uma alimentação equilibrada é importante em todas as fases da vida, mas, após os 50 anos, certos cuidados podem fazer ainda mais diferença. Isso porque alguns alimentos não só ajudam a prolongar a expectativa de vida, como também contribuem para um envelhecimento mais saudável e com qualidade.
“Uma alimentação adequada pode ajudar a prevenir doenças crônicas, melhorar a função cognitiva, além de prevenir patologias como a demência e Alzheimer. A alimentação adequada também auxilia na manutenção da saúde óssea e muscular e aumenta a imunidade”, destacou Verônica Dias, nutricionista integrativa e farmacêutica do Instituto Nutrindo ideais, em entrevista prévia ao MinhaVida.
Um grupo de nutricionistas da Universidade Harvard (EUA), em entrevista a CNBC, destacou cinco opções que merecem espaço no cardápio de quem deseja viver mais e melhor. Confira quais são eles!
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5 alimentos para viver mais, segundo Harvard
1. Folhas verdes
Os vegetais de folhas verdes, como espinafre e couve, são grandes aliados do envelhecimento saudável. Especialistas indicam que seu consumo regular favorece o bom funcionamento do cérebro, enquanto a presença de fibras na dieta está ligada a uma menor chance de desenvolver quadros de depressão.
Além disso, esse grupo de alimentos concentra nutrientes valiosos, entre eles vitamina A, ácido fólico, vitamina C, ferro, vitamina K, potássio e cálcio.
2. Frutas vermelhas
As frutas vermelhas ocupam um lugar de destaque quando o assunto é saúde e longevidade. O ideal é incluí-las diariamente na alimentação, já que são fontes ricas em vitaminas e antioxidantes capazes de fortalecer o organismo e oferecer proteção contra infecções. Entre elas, os mirtilos se destacam por contribuem para a saúde dos olhos, o desempenho cerebral, a recuperação muscular e até o fortalecimento celular.
O tom característico dessas frutas vem dos flavonoides, compostos vegetais associados à melhora da função cognitiva e à prevenção do declínio mental. Além disso, apresentam menor concentração de açúcar em comparação a opções como manga ou banana.
3. Oleaginosas
As oleaginosas, como nozes, amêndoas, macadâmias, castanha-do-pará e castanha-de-caju, são opções nutritivas para incluir na rotina. Ricas em gorduras insaturadas e antioxidantes, elas contribuem para a proteção do sistema cardiovascular e ajudam a combater os efeitos do envelhecimento.
Os ácidos graxos ômega-3 presentes nesses alimentos ainda favorecem a saúde das células cerebrais e têm ação anti-inflamatória.
4. Peixes e proteínas magras
Incluir proteínas magras no cardápio é uma estratégia recomendada por médicos e nutricionistas para substituir a carne vermelha e reduzir riscos à saúde. Peixes como salmão, atum e variedades de carne branca — a exemplo de tilápia, bacalhau e robalo — oferecem nutrientes importantes, além de apresentarem menores níveis de colesterol, o que favorece a saúde cardiovascular.
O salmão, em especial, é valorizado por ser fonte abundante de vitaminas do complexo B, essenciais para o bom funcionamento do cérebro. Outras opções, como ovos e tofu, também se destacam por fornecerem proteínas de qualidade sem sobrecarregar o organismo.
5. Leguminosas
As leguminosas, como feijão, lentilha e grão-de-bico, são frequentemente vistas como simples, mas têm um papel poderoso na promoção da saúde e da longevidade.
Ricas em proteínas vegetais, fibras, antioxidantes e minerais essenciais, como ferro e magnésio, elas ajudam a fortalecer o sistema imunológico e a manter o corpo em equilíbrio. Graças ao seu alto teor de fibras, também favorecem o funcionamento do cérebro e contribuem para a prevenção de doenças ao longo do envelhecimento.
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