Às voltas com a segunda temporada de Admiráveis Conselheiras (GNT), projeto que assumiu desde que deixou o comando do Saia Justa, Astrid Fontenelle abriu o coração e revelou que descobriu que ainda poderia contribuir com a TV.

“Cheguei à primeira entrevista da primeira temporada achando que já estava meio que para me aposentar, sei lá. Coisas que passam na cabeça da gente em horas de mudança. Quando fui à casa da segunda entrevistada que fiz, a primeira foi a Monja Coen e a segunda Maria Adelaide Amaral, com 82 anos, produzindo tanto, falei: ainda tenho chão”, disse a apresentadora em entrevista ao Gshow.

+ Clarice Niskier, a Norma de A Caverna Encantada, faz balanço sobre a novela: “Só tenho a agradecer”

continua depois da publicidade

+ Grazi Massafera sobre vilã de Três Graças: “Bem imoral”

“À medida que as coisas foram acontecendo, comecei a perceber que as mais interessantes são as mais velhas. Quanto mais velhas vão ficando, mais interessantes ficam. Tiro então a energia e tiro muito da generosidade. Todas foram tão generosas em se abrir comigo que tem tocado também no meu comportamento”, contou Astrid Fontenelle.

Astrid Fontenelle fala sobre nova temporada

Astrid Fontenelle sobre novo programa no GNT: \

No papo, Astrid Fontenelle revelou que buscou mulheres relevantes, mas que estão afastadas da mídia, como a cantora Eliana Pittman, de 80 anos, para a segunda temporada de Admiráveis Conselheiras.

continua depois da publicidade

“Queremos fazer cortes raciais, recortes de estado. A gente viaja para as entrevistas, são muitas variantes. Fiquei surpresa com a energia vital da Cissa Guimarães, fiquei surpresa com a Regina Casé, que conversou com a gente sobre tristeza. Afinal de contas, ninguém é 100% feliz o tempo todo”, detalhou.

“Fiquei muito surpresa com a vitalidade da Eliana Pittman, uma cantora deslumbrante, que tem uma energia, um brilho no olhar, uma vontade de viver, uma vontade de fazer amizade”, confidenciou Astrid.

“A mulher de 60+ está mais bonita, charmosa e ativa. É muito importante ter o Admiráveis Conselheiras, é muito importante ter mulheres 60 mais à frente de programas de televisão, mas também no mercado de trabalho, na rua, num bar, num restaurante com os amigos. Isso não acontecia antigamente. Eu vi na minha família mulheres fora do game, como digo hoje, por terem mais de 50 anos”, refletiu a apresentadora.

continua depois da publicidade