Cissa Guimarães falou sobre experiências pessoais na estreia da nova temporada de Admiráveis Conselheiras – GNT
Cissa Guimarães falou sobre experiências pessoais na estreia da nova temporada de Admiráveis ConselheirasGNT
Publicado 06/09/2025 14:55 | Atualizado 06/09/2025 14:59
Rio – O programa “Admiráveis Conselheiras”, comandado por Astrid Fontenelle, retornou ao GNT e Globoplay na sexta-feira (5), e a primeira convidada da nova temporada foi Cissa Guimarães. Na atração, a apresentadora remlebrou momentos da juventude e a prisão do ex-marido Paulo César Pereio, em 1994, por não pagar pensão alimentícia de dois filhos do casal, Tomás e João, na época.
Cissa contou que a repercussão foi intensa e que chegou a ser hostilizada nas ruas: “Eu fui super julgada, quase que apanhei por mulheres. Tem um detalhe que eu quero deixar bem claro aqui, que é o seguinte. O Pereio estava trabalhando. Eu segurei anos, eu sou uma mãe solo, na boa. Sempre. De três filhos, três. E o Pereio fazia um filme aqui, outro ali. Ele tinha que pagar as contas dele. Ele se juntou com outra mulher. A moça estava grávida. Eu estava com um contrato com a TV Globo. Então, tudo bem, estou segurando, estamos indo. Estava com a mensalidade escolar das crianças atrasada em quatro meses no colégio”.
A atriz relatou que, ao perceber que Pereio havia retomado trabalhos, acionou a Justiça: “E quando eu volto de avião, que eu passo aqui na minha esquina, que tem um bar, está o Pereio com a mulher, sentado, com uma garrafa de uísque. Liguei para a minha advogada, que era minha prima, e falei assim: ‘cara, ele está trabalhando. Ele pode me ajudar, são dois filhos dele. Ele não está drogado, está bebendo uísque.’ Eu não botei ninguém na cadeia, a gente não tem esse poder”.
Uso de substâncias
Durante a entrevista, a apresentadora relembrou uso de substâncias na juventude. “Talvez a droga que eu tenha utilizado mais na minha vida seja a maconha mesmo, que te leva realmente a uma coisa de interior, dependendo do momento e com quem você esteja fazendo. E na minha adolescência, assim, 17 anos assim, a gente usava drogas lisérgicas também. E eu utilizei várias vezes. Fiz uns caminhos internos, a palavra viagem é quase que redundante, porque a gente viajava mesmo, né? Mas que foram muito profundos, e que me fizeram muito bem.”
Cissa destacou que, atualmente, não considera o uso de drogas necessário para o autoconhecimento: “Hoje em dia, eu não acho que seja preciso para nenhum mergulho interno você utilizar nada de fora. Eu acho que a fé em você mesmo e se permitir encarar seus próprios monstros. Você não precisa de droga nenhuma”.
A perda do filho Rafael
Outro tema da entrevista foi a morte de Rafael, filho de Cissa com o músico Raul Mascarenhas, atropelado em 2010, aos 18 anos, no Túnel Acústico, no Rio. A atriz falou sobre a forma como encara a ausência: “Não é perda em nenhum minuto. Ao contrário. Eu acho que eu nunca perdi. Quando eu perdi, eu perdi, sim, a coisa física. Ele me ensinou. (…) Sempre recebo mensagens dele através de situações muito loucas. Ou é uma pessoa que eu não conheço, que me manda uma foto que tirou dele, porque achou ele bonito em algum lugar, num show que estava comigo”.