Cinco pessoas morreram num tiroteio em Ramot, na zona norte de Jerusalém, nesta segunda-feira, 8 de Setembro. Não se sabe ainda quem esteve envolvido no tiroteio ou quais foram as motivações, mas a polícia israelita descreveu os atiradores como “terroristas” e informou que os dois autores dos disparos foram abatidos.
As autoridades suspeitam de terrorismo como sendo a principal motivação deste incidente que aconteceu dentro de um autocarro e foi aberta uma investigação para identificar as identidades dos atiradores e apurar os contornos do incidente.
Quatro pessoas morreram no local do tiroteio e uma outra pessoa morreu já no hospital. Segundo o The Guardian, que cita o serviço de emergência do hospital israelita Magen David Adom (MDA), os mortos são um homem e uma mulher com cerca de 50 anos e três homens com cerca de 30 anos.
Na sequência deste tiroteio, as equipas de emergência do hospital assistiram cinco pessoas em estado grave e pelo menos 15 pessoas ficaram com ferimentos leves. Nove pessoas foram transportadas para hospitais locais com ferimentos de bala e três ficaram feridas com estilhaços de vidro do autocarro.
O alerta para o tiroteio foi dado às 10h13, hora local (8h13 em Lisboa), e aconteceu na rua Yigal Yadin, em Ramot, Jerusalém. O local do acidente está inserido numa parte de Jerusalém que Israel conquistou na guerra de 1967 e posteriormente anexou, numa acção que as Nações Unidas e a maioria dos países não reconhecem.
A Jihad Islâmica elogiou o tiroteio, mas não o reivindicou. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visitou o local do tiroteio e falou à imprensa. Citado pela BBC, Netanyahu disse que as autoridades estão a cercar as aldeias de onde vieram os agressores e falou numa “guerra com várias frentes”. Disse ainda que Israel tem interceptado centenas de ataques este ano, mas não conseguiu evitar o desta manhã.