Clubes de leitura são espaços ideais para reflexão coletiva e compartilhamento de pensamentos despertados a partir de uma obra. São também uma boa opção para quem está tentando iniciar ou retomar o hábito de ler. Partindo disso, selecionamos sete clubes de leitura criados e mediados por mulheres para você conhecer.
Confira!
Com curadoria de quatro mulheres negras (Camilla Dias, Isa Souza, Maria Ferreira e Pétala Souza), o Clube de Leituras Decoloniais propõe reflexões acerca de produções que envolvem sistemas de poder, raça, gênero e sociedade. Os encontros são online e para participar é necessária uma contribuição financeira. As leituras atuais do clube são “Niketche: Uma História de Poligamia”, de Paulina Chiziane, e “Um defeito de cor”, de Ana Maria Gonçalves.
Clube de leitura para pessoas negras
Conduzido por Camilla Apresentação e Karou Dias, o clube de leitura para pessoas negras já passou por livros como “A terra dá, a terra quer”, de Antônio Bispo dos Santos, “Solitária”, de Eliana Alves Cruz, e “Santo de casa”, de Stefano Volp. O projeto é voltado a pessoas negras que já são amantes da literatura ou àquelas que querem criar o hábito de ler. Os encontros acontecem duas vezes ao mês, de forma online, e, para participar, é necessária uma contribuição financeira.
O clube do livro Mulheres que Leem Mulheres existe desde 2017 e é focado em obras de autoras feministas. Entre as leituras desse ano estão “Descolonizando afetos: Experimentações sobre outras formas de amar”, de Geni Núñez, “Becos da Memória”, de Conceição Evaristo, e “A mulher habitada”, de Gioconda Belli. Os encontros são gratuitos e acontecem em Campinas (SP).
Criado pela jornalista Renata Rossi, o Clube das Leitoras Exaustas tem como proposta “mostrar que ler é possível para todos, inclusive para mulheres exaustas”, segundo o site da iniciativa. A cada mês, as participantes se reúnem num encontro virtual para compartilhar reflexões do livro escolhido e também podem fazer comentários sobre ele no grupo da comunidade. Entre as últimas leituras estão “Rita Lee: uma autobiografia”, de Rita Lee, e “Eu que nunca conheci os homens”, de Jacqueline Harpman.
O clube de leitura para mulheres da Coletiva Floriterárias realiza encontros gratuitos em Recife (PE). Entre as últimas obras discutidas estão “A mulher do tempo”, de Renata Santana, “Originárias: Uma antologia feminina de literatura indígena”, de Trudruá Dorrico e Mauricio Negro, e “O Silêncio dos Inocentes”, de Thomas Harris.
Com encontros em São Luís (MA), o Prólogo Clube reúne mulheres leitoras para discutir obras e realizar outras atividades juntas, como pintura e piquenique. Algumas das leituras já feitas pelo grupo são “A Mulher do Viajante no Tempo”, de Audrey Niffenegger, “A inconveniente loja de conveniência” de Kim Ho-yeon, e “Academia dos casos arquivados”, de Kim Ho-yeon.
Em 2015, Juliana Gomes, Juliana Leuenroth e Michelle Henriques criaram, em São Paulo (SP), o clube Leia Mulheres para discutir obras de autoras femininas. Desde então, a iniciativa se espalhou pelo país e conta com mais de 400 mediadoras, em mais de 100 cidades. Para conferir os locais em que o clube é realizado, confira o site do projeto.