Afinal, o longo trajeto que percorreu, nas últimas décadas, lhe proporcionou clareza e sabedoria. “Para mim, a maravilha da arquitetura é que ela é um esporte de velhos. Eu tenho, hoje, 62 anos e entendi que a arquitetura requer muito tempo de reflexão, muito tempo de análise para conseguir responder adequadamente ao mundo em que vivemos. Essa perspectiva somente a idade pode te dar. Lamento muito pelos arquitetos jovens, mas esta é uma atividade em que a idade é um atributo muito importante”, diz. “Por isso, o meu projeto mais relevante é sempre o próximo, aquele que vou começar amanhã”.