Os paramédicos que chegaram ao local encontraram vítimas deitadas na estrada e no passeio perto de uma paragem de autocarro.
Segundo a polícia, os atacantes dispararam contra as pessoas que esperavam numa paragem de autocarro. A imprensa israelita refere, por sua vez, que os autores do crime também entraram num autocarro lotado e abriram fogo no interior.
Um agente de segurança e um civil que se encontravam no local dispararam e mataram os atiradores, de acordo com as autoridades.
O ministro israelita dos Negócios Estrangeiros confirmou entretanto que há pelo menos seis mortos e adiantou que entre os feridos se encontra uma mulher grávida. Gideon Saar descreveu o tiroteio como “um terrível ataque terrorista”.
O tiroteio ocorreu num importante cruzamento na entrada norte de Jerusalém, numa estrada que conduz a colonatos judaicos localizados em Jerusalém Oriental.
Hamas saudou ataque
O MDA, equivalente israelita da Cruz Vermelha, informou ter enviado equipas de resgate para o local depois de ter recebido chamadas sobre um ataque que deixou várias pessoas feridas em Ramot, um bairro de Jerusalém Oriental na parte ocupada pelos israelitas, segundo a agência de notícias AFP. Um porta-voz da polícia disse ao Canal 12 que “dois terroristas” foram “neutralizados” depois de terem aberto fogo e ferido várias pessoas.
Centenas de elementos das forças de segurança estão no local para procurar outros atacantes ou explosivos que possam ter sido colocados na zona.
As Forças Armadas israelitas adiantaram que estão a cercar as aldeias palestinianas nos arredores da cidade de Ramallah, na Cisjordânia, à medida que reforçam a defesa em resposta ao ataque.
O Hamas saudou o ataque sem reivindicar a responsabilidade, considerando-o uma “resposta natural aos crimes da ocupação contra o nosso povo”.
A ofensiva em Gaza fez escalar uma onda de violência na Cisjordânia ocupada, com colonos israelitas e habitantes palestinianos a trocarem ataques entre si.