Processo na Justiça, acusações milionárias e rompimento: os bastidores do conflito que abalou a família de um dos maiores rappers do Brasil.
Antes da morte da mãe, Emicida e Fióti travavam disputa judicial milionária; entenda a briga entre os irmãos.
Foto: Reprodução, Instagram / Purepeople
A morte de Dona Jacira nesta segunda-feira (28), aos 60 anos, encerra um capítulo doloroso da vida de Emicida e Evandro Fióti. Mas também escancara uma ferida ainda aberta: a batalha judicial entre os dois irmãos e sócios fundadores da Laboratório Fantasma, empresa referência no afrofuturismo musical e cultural brasileiro.
Antes do luto unir os dois em um raro gesto conjunto, eles estavam em lados opostos de um processo milionário que abalou a estrutura da produtora e a relação entre eles. Entenda o caso completo:
Sociedade entre artistas virou disputa judicial
Em novembro de 2024, Emicida deu início à ruptura. Ele pediu formalmente a saída de Evandro Fióti do quadro societário da “LAB Fantasma”, após 16 anos de parceria na empresa fundada ainda na periferia da zona norte de São Paulo. Em dezembro, os dois firmaram um acordo prevendo a divisão igualitária da sociedade. Não foi o suficiente.
Poucos meses depois, o rapper alegou que o irmão realizou saques e transferências não autorizadas que somariam cerca de R$ 6 milhões. Diante disso, levou o caso à 2ª Vara Empresarial e Conflitos de Arbitragem de São Paulo. Segundo a CNN Brasil, Emicida afirmou que agiu para evitar o esvaziamento patrimonial da empresa e acusou Fióti de quebra de confiança e tentativa de obter vantagem indevida.
Fióti, por outro lado, nega as acusações. Alega que todas as movimentações financeiras foram transparentes e acordadas, e sustenta que foi afastado da empresa de forma unilateral, contrariando o termo d…
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