Até dezembro, o grupo editorial lança um conjunto de obras que abarcam géneros tão diversos como romances de autores estrangeiros e portugueses, novas recolhas poéticas e ensaios que ajudam a compreender o presente.
É o caso de “O Louco de Deus no Fim do Mundo”, de Javier Cercas, um ensaio literário sobre fé, morte e redenção, que chega em outubro, juntamente com “Madona com Casaco de Peles”, do jornalista e ativista turco Sabahattin Ali, que narra um amor impossível entre tradição e liberdade.
Antes disso, em setembro, será publicado “Vidas Paralelas”, do historiador e romancista Iain Pears, que confronta o leitor com uma reflexão sobre arte e identidade numa Europa dividida, assim como o romance “Se um dia voltarmos”, de María Dueñas, que resgata a memória dos exilados espanhóis na Argélia colonial.
A chancela Singular fará chegar às livrarias portuguesas obras como “A filha do alemão”, de Marius Gabriel, que revela os efeitos devastadores do programa nazi Lebensborn na vida de duas gémeas separadas à nascença; “Cada segundo conta”, de Sara Foster, um `thriller` familiar; e “A lista de coisas suspeitas”, de Jennie Godfrey, que acompanha duas amigas que tentam resolver um mistério.
Na coleção Contemporânea, a Livros do Brasil publica em setembro “A Existência da Vida”, da escritora finlandesa Iida Turpeinen, uma aventura literária que atravessa três séculos e três protagonistas unidos pela busca de uma espécie extinta, numa reflexão sobre diversidade natural, ambição humana e preservação.
A autora participará no festival FOLIO 2025, que decorre entre 09 e 19 de outubro, a par de Paul Murray (autor de “A Picada de Abelha”), Marta Pérez-Carbonell (“Nada mais ilusório”) e Cho Nam-Joo (“Kim Jiyoung, nascida em 1982”).
Pela coleção Dois Mundos, chega em outubro uma das grandes novidades do grupo editorial, os “Contos Completos”, de Ernest Hemingway, numa edição essencial dedicada a este Nobel da Literatura, que reúne quase oitenta histórias, incluindo mais de três dezenas inéditas em Portugal.
Na mesma chancela e no mesmo mês será publicado o livro “A Escrita como Uma Faca”, de Annie Ernaux, um diálogo íntimo entre a autora e o escritor Frédéric-Yves Jeannet, no qual se revela o olhar da Nobel francesa sobre a escrita como ato político, pessoal e transformador.
No campo da literatura em língua portuguesa, a Assírio & Alvim fará chegar aos escaparates, entre setembro e outubro, obras como “A Destruição do Tempo”, de Luís Quintais, uma antologia pessoal que revisita três décadas de escrita poética, “Idade da Perda”, de Daniel Jonas, e “A Partilha do Lume”, em que A.M. Pires Cabral homenageia poetas e pintores.
“Cousas de Folgar e Gentilezas: uma antologia do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende”, com edição de Graça Videira Lopes, e “Obra Poética III”, que encerra a publicação da poesia editada de António Ramos Rosa, serão publicados até novembro.
Com “O Ramo da Tília”, J. Carlos Teixeira apresenta, em outubro, uma recolha essencial da tradição trovadoresca alemã, e logo no mês seguinte “Aquele Belo Rapaz”, de Kaváfis, surge numa edição integral traduzida por José Luís Costa.
“Poesia”, de Jean-Arthur Rimbaud, regressa numa nova tradução de João Moita, com prefácio de Fernando Pinto do Amaral, a ser publicada neste mês.
No campo da não-ficção, o grupo Porto Editora destaca a publicação, ainda em setembro, de “Gouveia e Melo — Uma Biografia”, um retrato do percurso do almirante, desde a infância em Moçambique até à candidatura presidencial, pelas mãos do jornalista Vítor Matos.
Em “Breve história do 25 de novembro”, o jornalista Filipe Garcia revisita um dos momentos marcantes da história recente portuguesa, com novos dados e testemunhos sobre o fim do PREC (Processo Revolucionário em Curso), num livro que chega em outubro, esclarece a Porto Editora.
Nesse mesmo mês será publicado “Tudo sobre o Irão”, da autoria do também jornalista Ricardo Alexandre, uma obra que analisa um dos territórios mais relevantes e incompreendidos do Médio Oriente, através de entrevistas, reportagens e recolha de informação.