Foi com A Louca da Casa, inclusive, que Rosa estabeleceu ainda mais seu gênero próprio: a mistura de ficção, não ficção, ensaio e autobiografia não confiável, que chama de Artefato Literário. “Eu acreditava que iria escrever um pequeno ensaio convencional sobre a escrita, mas acabou indo para outro lado e surgiu essa espécie híbrida que inventei. Depois, também me dei conta que o livro não era sobre escrever, mas sobre a imaginação. Como ela funciona e como pode salvar a todos os humanos”, conta.