O valor definitivo da inflação anual sem habitação ficou, em agosto, em 2,24%, que é o valor que conta para a atualização das rendas em 2026.
Assim, o coeficiente de atualização anual de renda — que tem de ser publicado em aviso em Diário da República — será de 1,0224. Em termos práticos significa que numa renda de 1000 euros, a subida será de 1022,4 euros, uma subida mensal de 22,4 euros. Ou seja, por cada 100 euros, a subida será de 2,24 euros. O coeficiente é
Este é o valor máximo para os contratos que estejam feitos há mais de um ano com base no chamado Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU) e no Novo Regime do Arrendamento Rural, cabendo ao senhorio decidir se o fará e informar o inquilino com pelo menos 30 dias de antecedência. Se houver outro mecanismo previsto no contrato para a atualização das rendas, é o acordado entre as partes que vigorará.
Em 2025 as rendas puderam aumentar 2,16%, o que significa que em 2026 vão voltar a subir.
Segundo os dados do INE, o valor definitivo desse indicador ficou, assim, ligeiramente abaixo da estimativa inicial, que apontava para 2,25%. A atualização das rendas, anual, é apurada com base na variação média dos últimos 12 meses do índice de preços no consumidor sem a vertente de habitação que se apure a 31 de agosto do ano anterior.
Este é o valor da inflação sem habitação. Considera-se este dado para a atualização das rendas, para que a evolução não se alimente a si própria.
As rendas aumentaram, por si, 5,1% em agosto, mantendo a evolução do mês anterior. Segundo o INE, todas as regiões apresentaram “variações homólogas positivas das rendas de habitação, tendo a Madeira registado o aumento mais intenso (7,0%)”. Esta é a evolução média de todas as rendas, contratos novos e em vigor.
O valor médio das rendas de habitação por metro quadrado acelerou em termos mensais. Subiu 0,4%, mais que os 0,3% no mês anterior. Na variação mensal, “a região com a variação mensal positiva mais elevada foi o Madeira (0,6%), não se tendo observado qualquer região com variação negativa do respetivo valor médio das rendas de habitação”.