O Chelsea foi acusado pela Federação Inglesa de Futebol (FA) de 74 violações das regras relacionadas com pagamento a agentes.
As acusações referem-se ao período entre 2009 e 2022, ou seja, ainda na era Roman Abramovich. A maioria das infrações, que envolvem agentes, intermediários e investimentos de terceiros em jogadores, terão ocorrido entre as épocas 2021/11 e 2015/16.
O Chelsea poderá recorrer até 19 de setembro.
Foi o próprio clube londrino quem comunicou à FA supostas irregularidades que Abramovich poderia ter cometido. O russo, recorde-se, vendeu o clube a um grupo de investimento liderado por Todd Boehly e pela Clearlake Capital em 2022.
«Antes da conclusão da compra, o grupo proprietário tomou conhecimento de relatórios financeiros potencialmente incompletos sobre transações históricas e outras possíveis violações das regras da FA», lê-se num comunicado do Chelsea.
«Imediatamente após a conclusão da compra, o clube reportou esses assuntos a todos os reguladores relevantes, incluindo a FA. O clube demonstrou transparência sem precedentes durante este processo, inclusive dando acesso abrangente aos arquivos e dados históricos», refere ainda a nota.
A Sky Sports aponta que estão em causa pagamentos através de transferências para empresas offshore e para famílias e representantes de jogadores. Esses valores não terão sido registados nos relatórios enviados à FA, à Premier League e à UEFA.