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A paralisação vai abranger todo o trabalho e todos os turnos, em todo o território nacional.

A greve integra a jornada nacional de luta convocada pela CGTP-IN contra o anteprojeto de revisão da legislação laboral e tem como objetivos principais a reivindicação de aumentos salariais, a defesa dos direitos dos trabalhadores, a contestação ao aumento do custo de vida e a proteção dos serviços públicos e das funções sociais do Estado.

Entre as reivindicações destacam-se também o “recuo no ataque generalizado aos direitos” e a revogação de normas consideradas gravosas na legislação laboral.

O pré-aviso sindical indica que não estão previstos serviços de natureza urgente ou essencial durante o período de paralisação.

A CGTP convocou manifestações em Lisboa e no Porto no mesmo dia, apelando à mobilização contra o que considera “um assalto aos direitos” e “uma afronta à Constituição”.

O secretário-geral da CGTP, Tiago Oliveira, afirmou que a jornada de luta é fundamental para esclarecer os trabalhadores e marcar a rejeição do pacote laboral, que, segundo a central sindical, “ataca um conjunto alargado de direitos”, incluindo propostas que desregulam horários, perpetuam baixos salários, facilitam despedimentos e dificultam a defesa e reintegração dos trabalhadores.

O anteprojeto do Governo, atualmente em negociação com os parceiros sociais, prevê a revisão de mais de uma centena de artigos do Código do Trabalho.