Martim Mayer, candidato a presidente do Benfica nas eleições do clube marcadas para 25 de outubro, deu a conhecer aquela que será a estrutura para o futebol dos encarnados se vencer as eleições.
Numa estrutura que acredita ser inovadora no futebol português, Mayer apresenta a seguinte estrutura, ainda sem nomes anunciados: a Direção da Benfica SAD na cúpula, seguida de uma comissão executiva, a que responderá um diretor-geral para o futebol na globalidade. Seguem-se treinador da equipa A e um diretor para o futebol. Na linha abaixo desta hierarquia — diretor da equipa feminina, diretor do Benfica Campus, diretor de scouting e diretor das equipas B e sub-23.
O diretor-geral para o futebol, figura central no plano de Martim Mayer, em sintonia com a Direção e comissão executiva, terá a responsabilidade de criar uma identidade (modelo jogo, perfis posicionais, tamanho e profundidade do plantel, planeamento de curto prazo, de médio e longo prazo, mapas de sucessão, fornecimento anual de jogadores da formação à equipa profissional) e de definir a estrutura, perfil de treinador e restantes diretores das outras áreas acima mencionadas.
Os objetivos serão: melhoria da estratégia de mercado, aumento da percentagem de jogadores da formação na equipa A, aumento do número de anos de permanência de jogadores da formação na equipa A, criar coordenação efetiva entre scouting e formação e entre equipas B, sub-23 e equipa A, acelerar e antecipar o nível competitivo dos jogadores da formação e consolidar a identidade futebolística do Benfica a médio prazo.
Martim Mayer, recorde-se, está na corrida eleitoral juntamente com João Diogo Manteigas, João Noronha Lopes, Cristóvão Carvalho, Rui Costa e Luís Filipe Vieira.