“Os livros não se rendem / Três séculos de economia portuguesa” é o título da exposição e é o título de duas coleções a que a Fundação Manuel António da Mota e a Mota Gestão e Participações quiseram oferecer o seu mecenato exclusivo.
Esta é a exposição de um acto de solidariedade e de assunção de responsabilidade social que, no seu final, terá a duração de quatro anos.
“Mas, como deve ser, comecemos pelo princípio. Em Setembro de 2022, com a publicação de «O Crisântemo e a Espada», um maravilhoso livro de Ruth Benedict, uma editora portuguesa, a Guerra & Paz, inaugurava uma colecção, «Os livros não se rendem». O objectivo era publicar em Portugal alguns dos melhores ensaios, de grandes autores, infelizmente nunca traduzidos para a nossa língua e, por isso, desconhecidos dos leitores portugueses. Uma impressionante lacuna, que só foi possível colmatar com a intervenção em prol da leitura e da cultura da FMAM e da MGP”, lê-se e comunicado.
De acordo comm a FNAM e a MGP, foram abertas “janelas e portas de acessibilidade, nas bibliotecas, à leitura dessas obras de excelência, democratizando o conhecimento: cerca de 9500 exemplares foram doados ao longo de quatro anos, permitindo que 32 títulos de «Os livros não se rendem» e 5 títulos de «Três séculos de economia portuguesa» estejam nas bibliotecas públicas portuguesas, numa rede que cobre Portugal inteiro”.
“Esta exposição é uma celebração merecida, e é a forma que a Fundação Manuel António da Mota e a Mota Gestão e Participações têm de agradecer aos autores, à Guerra e Paz editores e à rede livreira, aos jornalistas e críticos, às bibliotecas e bibliotecários, mas sobretudo aos leitores portugueses e sobretudo aos que encontram nas bibliotecas o ombro de apoio e a orientação para voarem mais alto e mais além. Para que os livros nunca se rendam e porque só assim, lendo e conhecendo, Portugal será mais próspero e feliz”, dizem.