Há exatos 17 anos, em 14 de setembro de 2008, a autora Suzanne Collins lançava o primeiro livro da franquia de “Jogos Vorazes”, uma das franquias de distopia mais populares das últimas décadas.

A primeira obra dá início a história de Peeta Mellark e Katniss Everdeen, uma jovem de 16 anos que se voluntaria aos 74º Jogos Vorazes para poupar sua irmã mais nova, comovendo o país. Após serem escolhidos como os tributos do Distrito 12, os dois passam a fingir serem apaixonados um pelo outro, para atrair patrocinadores que possam ajudar em sua sobrevivência durante a disputa.

Apesar de serem vistos como “azarões” durante a competição, devido à situação de seu Distrito, a dupla acaba conseguindo um fato inédito: são eleitos, juntos, os vencedores da edição.

Ao total, a franquia conta com cinco livros, onde quatro foram adaptados para o cinema pela Lionsgate — mas o quinto, que irá levar para as telonas os acontecimentos de “Amanhecer na Colheita”, já está em produção, com estreia prevista para 20 de novembro de 2026.

Para comemorar os 17 anos de Jogos Vorazes, confira algumas curiosidades sobre os livros!

1. Inspiração para a franquia

De acordo com a revista Super Interessante, o enredo da obra foi baseado no famoso mito grego de Teseu e nos gladiadores romanos, que lutavam dentro de uma arena, além de também ter buscado inspiração em reality shows e em cenas da guerra no Iraque que eram transmitidas pela televisão.

2. Inspiração do nome “Panem”

Na franquia, Panem é um país formado por 12 distritos comandados por uma Capital tirânica, em que vive apenas a elite. O nome do país fictício, no entanto, teria sido inspirado na frase em latim “Panem et Circenses”, ou seja, “Pão e Circo” em livre tradução.

Mapa de Panem – Reprodução/Lionsgate

A expressão faz parte da política de controle social utilizada pelos romanos, onde visava a distribuição de alimentos e a oferta de entretenimento com espetáculos, procurando desviar a atenção do povo dos problemas sociais e políticos.

3. Número de tributos

Os livros contam que, ao longo de toda a história de Panem, foram realizados 75 Jogos Vorazes, onde 74 foram finalizados. Levando em consideração que o número mínimo de tributos escolhidos anualmente eram 24, é possível concluir que, pelo menos, 1.800 jovens foram colocados em risco na sangrenta disputa.

Tributos do 75º Jogos Vorazes – Reprodução/Lionsgate

Além disso, o número fica ainda maior quando lembramos que, das 75 edições, três foram Massacres Quaternários, onde o dobro de tributos são levados, sacrificando ainda mais vidas de jovens entre 12 e 18 anos.

4. Obrigatoriedade de audiência

Na história, apesar de serem promovidos como um evento de entretenimento, os Jogos Vorazes são, na verdade, uma grande batalha sangrenta e cruel. Com isso, é comum que muitas pessoas não queiram assistir devido a tamanha brutalidade do programa.

Cena de “Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes” – Reprodução/ Lionsgate

Contudo, os moradores dos distritos não tinham essa opção, visto que a audiência em toda Panem era obrigatória. O intuito do governo era de causar medo à população, tentando evitar que eles realizassem uma nova rebelião.

5. O sucesso do primeiro livro

“Jogos Vorazes” se tornou um sucesso logo de início. Isso porque, apenas com seu primeiro volume, a saga entrou para a lista de best-sellers do jornal The New York Times por cerca de 100 semanas, além de vender mais de 200 mil cópias apenas no Brasil.


Daniela Bazi

Daniela Bazi é jornalista graduada pela UNINOVE, e bruxa formada na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Amante de animações, filmes e séries, também é fã de divas pop, entusiasta da Disney e k-popper nas horas vagas.