Luís Campos, o conselheiro desportivo do PSG, justificou, numa entrevista à rádio RMC Sport, as razões que conduziram à surpreendente saída de Gianluigi Donnarumma, por muitos considerado um dos melhores guarda-redes do planeta, para o Manchester City. Na ótica de Luis Enrique, o treinador de Nuno Mendes, Vitinha, João Neves e Gonçalo Ramos, a entrada de Lucas Chevalier para o lugar do italiano poderá ser benéfica para a equipa num aspeto concreto.
«O Donnarumma foi um dos primeiros jogadores com quem falámos para renovar contrato, mas percebemos logo que seria difícil devido às exigências dele, e o clube é mais importante do que qualquer jogador. As coisas mudaram no PSG e o Donna pediu um salário ao nível do PSG antigo e não do atual. A partir daqui, o treinador disse que podíamos tirar partido disso para tornar a equipa melhor com bola e, se pudermos, queremos fazer do PSG mais francês. Havendo um jogador cujo perfil se encaixe na equipa, então vamos tentar trazê-lo», apontou o dirigente português, satisfeito com o mercado de transferência feito pelo clube.
«Trabalhámos em conjunto e fizemos tudo o que queríamos fazer. Zero arrependimentos sobre o mercado. Em toda a minha carreira como diretor desportivo, sempre ouvi os pedidos dos meus treinadores, esse é um dos segredos do meu sucesso. Quero ajudá-los para que possam pensar apenas e só na equipa», vincou.