Captar a memória e o presente da assistência médica no Porto foi o desafio lançado pela FMUP a fotógrafos profissionais, amadores e entusiastas da arte, através de um concurso de fotografia. Esta terça-feira, a instituição anunciou os três vencedores: Dídia Barbosa, auxiliar de ação médica da CUF, venceu o primeiro lugar. Já o segundo lugar do pódio foi para Vasco Azevedo, estudante do ISCAP, e Caíque Bouzas, fotojornalista brasileiro, ocupou a terceira posição.
Na cerimónia de entrega de prémios, que decorreu na Sala de Conselhos da FMUP, o diretor da instituição, Altamiro da Costa Pereira, destacou a “estética, a qualidade artística e a emoção presentes nas fotografias vencedoras” e sublinhou o talento e a sensibilidade dos autores.
Os autores das fotografias foram premiados com 1500 euros, para o 1.º lugar, 1000 euros, para o 2.º lugar, e 500 euros, para o 3.º lugar. Os prémios foram atribuídos pela CUF, que também é parceira da iniciativa. Além disso, as melhores fotografias selecionadas pelo júri, da qual fez parte o fotojornalista Pedro Correia, do JN, irão integrar uma exposição coletiva.
Francisco Cruz, subdiretor da Faculdade de Medicina, lembrou a “tradição artística que acompanha a instituição desde os seus primórdios”, enaltecendo as três dimensões da atividade clínica refletidas nas imagens: o nascimento, a assistência e a dedicação dos profissionais de saúde.
200 anos
As raízes da FMUP remontam a 25 de junho de 1825, tendo registado vários momentos decisivos ao longo de uma história com dois séculos. Em novembro de 1825 abriram as aulas da Régia Escola de Cirurgia do Porto e em 1936 ocorreu a transformação da Escola Médico-Cirúrgica do Porto, por exemplo. Já em 1959 foi inaugurado o Hospital de São João.