Escrito en SAÚDE el 16/9/2025 · 22:36 hs
O aumento global de diagnósticos de diabetes tipo 2 reforça a busca por medidas de prevenção. Uma pesquisa conduzida pela Universidade de Cambridge indica que padrões alimentares mais saudáveis, com foco em vegetais, podem ter impacto decisivo tanto na saúde individual quanto no meio ambiente.
A análise acompanhou mais de 23 mil britânicos por cerca de 20 anos. O grupo que seguiu de forma mais próxima a chamada Dieta da Saúde Planetária apresentou risco 32% menor de desenvolver diabetes tipo 2. Além disso, as escolhas alimentares desse grupo estavam ligadas a uma queda de 18% nas emissões de gases de efeito estufa relacionadas à produção e ao consumo de alimentos.
Esses dados reforçam a ideia de que mudanças simples na alimentação podem contribuir para enfrentar duas crises ao mesmo tempo: a de saúde pública e a climática.
Dieta da Saúde Planetária em foco
O modelo alimentar em questão prioriza grãos integrais, frutas e vegetais, limitando carnes vermelhas, ultraprocessados e bebidas açucaradas. De acordo com os pesquisadores, esse equilíbrio é essencial porque a gravidade da dengue tipo 2 aumenta quando há infecções por diferentes sorotipos — e, no caso da dieta, a variedade de nutrientes ajuda a reduzir riscos metabólicos.
Especialistas destacam que, embora o estudo não prove uma relação direta de causa e efeito, a associação é estatisticamente significativa. Para os autores, os dados devem servir de base para políticas públicas que ampliem o acesso a alimentos frescos e nutritivos.
O diabetes tipo 2, segundo a Clínica Mayo, pode permanecer assintomático por anos. Quando os sinais surgem, incluem sede intensa, cansaço, perda de peso e visão turva. A doença está diretamente relacionada ao sobrepeso e ao sedentarismo, e seu controle exige ajustes no estilo de vida, como perda de peso e prática regular de exercícios.
Os autores do estudo defendem que a promoção de dietas de base vegetal não pode ser vista apenas como responsabilidade individual. Eles argumentam que governos e instituições devem criar condições para que a população tenha acesso a alimentos saudáveis e sustentáveis, ampliando o alcance das descobertas científicas.
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