Donald Trump chegou ao Reino Unido na noite de terça-feira para a sua segunda visita de Estado ao país enquanto Presidente dos EUA. As próximas 48 horas serão marcadas por pompa e circunstância, mas também por protestos, que já eram esperados e que levaram já à detenção de quatro pessoas suspeitas de projetar na lateral do castelo de Windsor um vídeo alusivo ao caso de Jeffrey Epstein.

Depois de passar a noite na residência do embaixador dos EUA, em Londres, o Presidente norte-americano e a primeira dama, Melania Trump, chegaram a Windsor de helicóptero, onde foram recebidos pelo príncipe e pela princesa de Gales, William e Kate. Logo de seguida, encontraram-se com o Rei Carlos III e a rainha Camila.

Seguiram depois numa procissão de carruagens a percorrer a propriedade de Windsor em direção ao castelo, com o regimento de cavalaria montada a escoltar a procissão. O trajeto foi ladeado por membros das forças armadas britânicas, com Donald Trump e Carlos III a seguir numa carruagem sozinhos e, atrás deles, Melania Trump e Camila noutra carruagem puxada por cavalos.

O ministério da Defesa do Reino Unido, citado pela CNN Internacional, descreveu a cerimónia de boas-vindas desta quarta-feira como “sem precedentes”, com cerca de 1.300 membros das forças armadas britânicas presentes e 120 cavalos envolvidos.

Chegados ao castelo, ouviram-se depois os hinos dos EUA e do Reino Unido. Uma guarda de honra saudou a festa e o Rei convidou Trump a juntar-se a ele para a revistar. Haverá também um sobrevoo de jatos militares F-35 do Reino Unido e dos EUA e dos Red Arrows.

Espera-se ainda que Trump visite o túmulo da Rainha Isabel II, após um almoço de Estado. À noite realizar-se-á no castelo um banquete de Estado tradicional elaborado por 20 chefs e com 160 convidados, durante o qual o Rei britânico e o Presidente norte-americano vão fazer discursos.