Durante um ensaio para um espectáculo aéreo na província de Jilin, no nordeste da China, dois protótipos de “carros voadores” da empresa Xpeng Aeroht colidiram no ar. O que resultou num piloto ferido e uma das aeronaves a arder em chamas depois de cair.
Os vídeos do incidente, que se espalharam rapidamente pelas redes sociais, mostram o momento em que os dois veículos, um à frente do outro, tocam-se, perdendo o controlo. A Xpeng Aeroht, uma subsidiária da gigante de veículos eléctricos Xpeng, confirmou que a colisão foi provocada por “espaçamento insuficiente” durante manobras de formação complexas. Segundo as informações divulgadas, os ferimentos do piloto foram ligeiros.
O voo ambicioso da “economia de baixa altitude”
A China está a apostar forte naquilo a que chama a “economia de baixa altitude”, um sector que engloba tudo o que voa até aos 3.000 metros, desde “táxis aéreos” a entregas por drones e outras aplicações. O governo chinês identificou este mercado como um novo motor de crescimento. E com razão: segundo projecções da Morgan Stanley, este nicho de mercado pode valer o equivalente a cerca de 174 mil milhões de euros já em 2025, podendo ultrapassar 400 mil milhões em 2035.
Empresas como a Xpeng Aeroht — que se autodenomina a maior companhia de carros voadores da Ásia — estão a correr para aproveitar este potencial. Estão a ser desenvolvidos e testados em várias cidades protótipos de veículos eléctricos de descolagem e aterragem vertical (eVTOL), que prometem revolucionar a mobilidade urbana e a logística.