A ativista sueca Greta Thunberg, que segue na flotilha humanitária com destino a Gaza, deixou a direção da Flotilha Global Sumud (GSF). A notícia é avançada por vários jornais italianos que revelam a renúncia da ativista do papel que tinha até agora na missão, mas que não compromete a continuidade da sua viagem até Gaza. Deixiou o barco “Family”, em que seguem a deputada Mariana Mortágua e os outros dois passageiros portugueses, o ativista português Miguel Duarte e a atriz Sofia Aparício.

Segundo relata o La Repubblica a raiz do problema são as diferenças na comunicação, com alguns membros a entender que esta está tão focada na própria flotilha que está a desviar a atenção daquilo que está a acontecer na Faixa de Gaza. O EL Mundo, que se baseia no jornal italiano Il Manifesto, refere “desentendimentos internos” que culminaram na renúncia de Thunberg.

“Todos nós temos um papel: o meu não será na direção, mas como organizadora e participante”, afirmou Greta, citada pelo El Mundo. Antes, a ativista surgia no topo dos perfis de apresentação dos membros da direção da flotilha. Agora, a sua imagem e biografia já não estão disponíveis no site.

A ativista juntou-se ao navio Alma, que transporta outros ativistas. Da direção da flotilha humanitária fazem parte, entre outros, Thiago Ávila, ativista brasileiro, e a grega Kleoniki Alexopoulou, a representar o Movimento Global para Gaza.