Donald Trump já abandonou o Reino Unido, onde esteve em visita de estado. Mas, no voo de regresso a bordo do Air Force One, o Presidente dos Estados Unidos aproveitou para lançar uma última farpa, desta vez dizendo que o autarca da cidade de Londres, Sadiq Khan, não participou nos eventos da visita porque ele não o quis lá.
Pedi para que ele lá não estivesse”, acrescentou Trump, sublinhando que, para ele, “o mayor de Londres está entre os piores do mundo“. “E nós temos alguns maus”, rematou ainda.
“Ele queria estar lá. Pelo que entendi, eu não queria. Há muito tempo que não gosto dele”, acrescentou.
???? TRUMP DOUBLES DOWN ON SADIQ KHAN NOT BEING AT STATE BANQUET
“I didn’t want him there.”
Perfect. pic.twitter.com/FgTwD2s2MW
— Starmer Sycophant (@sirwg202110) September 18, 2025
De facto, o conflito de palavras entre Trump e Khan começou há quase dez anos, quando o Presidente norte-americano ainda era um candidato antes do seu primeiro mandato. O autarca muçulmano considerou que as posições de Trump sobre o Islão eram “ignorantes“, numa altura em que essa era uma das suas principais bandeiras. O atual Presidente dos EUA, em resposta, desafiou o britânico para um teste de QI.
A animosidade entre ambos voltou à baila quando Sadiq Khan, antes do norte-americano aterrar em Londres, assinou um artigo no jornal The Guardian em que disse que “o Presidente Donald Trump e o seu círculo de amigos foram talvez os que mais contribuíram para atiçar as chamas da política divisiva e de extrema-direita em todo o mundo nos últimos anos”.
“Culpar as minorias, deportar ilegalmente cidadãos americanos, enviar militares para as ruas de várias cidades. Estas ações não são apenas inconsistentes com os valores ocidentais — são tiradas diretamente do manual do autocrata“, acrescentou.