Charlie Kirk foi homenageado este domingo, mais de uma semana depois de ter sido atingido mortalmente durante um evento na Universidade do Utah. A cerimónia marcada para celebrar a vida do ativista conservador e fundador da organização Turning Point teve lugar no Estádio State Farm, em Glendale, no estado do Arizona.

As portas do recinto abriram pelas 08h00 locais (16h00 em Lisboa), e já uma multidão aguardava do lado de fora. O evento foi classificado com o nível 1 pelo Departamento de Segurança Interna dos EUA, uma classificação usada para “eventos significativos com importância nacional e ou internacional que requerem extenso apoio entre agências federais”, como a final do Super Bowl.

Eram esperadas cerca de 100 mil pessoas (73 mil dentro do estádio), mas as autoridades revelaram que acorreram ao evento perto de 200 mil.

A Turning Point, organização fundada por Kirk e agora liderada pela sua mulher, Erika Kirk, pediu aos participantes para levarem roupa vermelha, branca e azul, as cores da bandeira dos EUA.

A longa cerimónia contou com atuações musicais e discursos de vários oradores, desde amigos de Kirk, antigos mentores, ativistas e membros da administração Trump, como o vice-presidente J.D. Vance, o secretário de Estado Marco Rubio, o secretário da Defesa Pete Hegseth, e o secretário da Saúde, Robert F. Kennedy Jr.. O tom dos discursos variou entre o religioso e apaziguador e o mais político, assemelhando-se em certas alturas com um comício MAGA, com Kirk a ser unanimemente considerado como “um grande líder americano”.

O discurso mais esperado da noite, e que foi também o mais emotivo, coube à viúva de Kirk, Erika Kirk. O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, encerrou a cerimónia com uma longa declaração na qual declarou Kirk, seu aliado próximo, como um “mártir pela liberdade da América”.

Charlie Kirk. O aliado de Trump que tornou o conservadorismo “fixe” nos Estados Unidos