A Netflix lançou, em março deste ano, o filme The Electric State, uma ficção científica que recebeu o investimento de US$ 320 milhões (R$ 1,7 bilhão), tornando-se o longa mais caro da história da plataforma até hoje.
O valor é justificado com três pontos principais: uso de CGI, elenco de peso, com Millie Bobby Brown e Chris Pratt, e a direção dos Irmãos Russo, famosos por filmes da Marvel como Capitão América: O Soldado Invernal (2014), Capitão América: Guerra Civil (2016), Vingadores: Guerra Infinita (2018) e Vingadores: Ultimato (2019).
Ainda assim, o valor fica muito acima do esperado para esse gênero. Para piorar a situação, o retorno ficou muito abaixo do esperado, de acordo com a crítica especializada. No Rotten Tomatoes, The Electric State teve aprovação de apenas 15% (de 100%), além de uma avaliação de 2,1 (de 5) estrelas no Letterboxd.
A audiência também passou longe das expectativas; o longa-metragem de ficção científica até se destacou em 85 países, mas foi rapidamente superado por obras bem mais baratas. Além disso, o filme não chegou nem perto do Top 10 de mais vistos da história da Netflix.
The Electric State
O enredo de The Electric State é inspirado em uma graphic novel homônima e narra a história de uma guerra mundial entre robôs e humanos, em uma versão alternativa dos anos 1990. Michelle Greene (Millie Bobby Brown), uma adolescente órfã, parte em busca de seu irmão mais novo Christopher (Woody Norman), desaparecido há muito tempo.
Ela acaba contando com a ajuda do contrabandista John D. Keats (Chris Pratt) e de robôs rebeldes que desafiam o sistema de tecnologia imposto pela megacorporação que controla a guerra. A jornada acaba se tornando uma luta contra a empresa.
Além de Millie e Pratt, a produção também reúne nomes como Woody Harrelson, Stanley Tucci, Ke Huy Quan, Anthony Mackie, Giancarlo Esposito, Colman Domingo e Jenny Slate no elenco.