Na origem do parecer da Comissão de Transparência estão as palavras “feminazi” e “diabólica” com que Mithá Ribeiro apelidou a deputada socialista Isabel Moreira.

No final de fevereiro, numa publicação no Facebook, Gabriel Mithá Ribeiro escreveu:


“Não suportando a desgraça com que contamina tudo à sua volta com a sua existência depressiva que vangloria a morte, do aborto à eutanásia (…) a socialista Isabel Moreira decidiu activar a polícia política globalista em mais um auto-de-fé, queimar vivo um ser humano”.


Para depois acrescentar que a deputada do PS era “feminazi” e que “nasceu para propagar o lema da sua existência diabólica: odeie o próximo como a si mesmo”.


O texto levou Isabel Moreira a apresentar uma queixa à Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados contra Mithá Ribeiro.


Agora, cinco meses após o parecer da Comissão, Gabriel Mithá Ribeiro ”solicitou, nos termos do artigo 7.º do Estatuto dos Deputados, a renúncia ao mandato de deputado, sendo substituído por Rui Fernandes”, lê-se no curto comunicado do Chega.