A influenciadora Virgínia Fonseca voltou a gerar debate nas redes sociais após comentar, em entrevista, os efeitos do chamado “chip hormonal” e a especulação sobre o uso de anabolizantes em sua rotina de treinos. Coroada recentemente como rainha de bateria da escola de samba Grande Rio, a empresária de 25 anos tem chamado atenção pela mudança física em meio aos preparativos para o carnaval 2026.
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Adepta de um lifestyle saudável, Virgínia negou o uso de substâncias conhecidas como “bombas”, comuns entre atletas para ganho de massa muscular. No entanto, deixou em aberto a possibilidade de utilizá-las no futuro.
“Não estou tomando bomba, mas não descarto a possibilidade. É tudo Carnaval”, disse. Apesar da afirmação, ela fez questão de destacar que sente receio. “Tenho muito medo de usar”, acrescentou.
Virgínia Fonseca — Foto: Reprodução Instagram
Outro ponto que repercutiu foi a alteração em sua voz, que, segundo a apresentadora, se tornou mais grave nos últimos meses. Virgínia atribuiu a mudança ao uso de um chip hormonal com testosterona, que já teria vencido.
“Minha voz, com o período, foi engrossando mesmo. O chip venceu e ainda não sei se vou colocar de novo”, contou.
Virgínia Fonseca — Foto: Reprodução Instagram
O que é o chip hormonal?
Apesar do nome popular, o “chip hormonal” não é propriamente um chip eletrônico. Trata-se de um implante subcutâneo, inserido geralmente no braço ou na região do quadril, que libera doses contínuas de hormônios, mais comumente progesterona, estrogênio ou testosterona, conforme a necessidade de cada paciente.
Segundo o médico integrativo Lucas Leme Barros, da clínica Doctor Pure, em São Paulo, o chip é indicado para fins contraceptivos ou como parte de tratamentos hormonais específicos, e não deve ser utilizado para emagrecer ou modificar o corpo para fins estéticos.
— O chip hormonal não é indicado para emagrecimento. Embora existam relatos de alteração no apetite ou leve perda de peso, ele não tem esse propósito. Qualquer uso com essa intenção é inadequado e pode trazer riscos à saúde — alerta.
Afinal, o chip hormonal engrossa a voz?
A possibilidade de alterações na voz feminina está relacionada principalmente ao uso de hormônios androgênicos em doses elevadas, como a testosterona. De acordo com o especialista, alterações vocais são incomuns quando o implante é feito dentro dos parâmetros médicos corretos.
— Na grande maioria das mulheres, o chip hormonal padrão, especialmente quando usado para fins contraceptivos, não provoca mudanças na voz. Quando essas alterações ocorrem, estão geralmente ligadas a doses altas de testosterona ou ao uso prolongado sem o devido acompanhamento — explica o médico.
Em casos como o de Virgínia, é importante considerar outros fatores que também podem afetar a voz, como alterações na tireoide, uso de medicamentos ou mesmo hábitos vocais. O ideal é que qualquer mudança seja avaliada por um endocrinologista ou otorrinolaringologista.
Rotina intensa de treinos
Virgínia, que é mãe de três crianças — Maria Alice, Maria Flor e José Leonardo —, tem mantido uma rotina intensa de treinos com foco no carnaval. Comandando um programa no SBT e prestes a estrear na Marquês de Sapucaí, ela reforçou que sua transformação física é fruto de dedicação.
“Estou treinando bastante. Não pulo treino, faço, pego peso mesmo”, declarou.
Virgínia Fonseca — Foto: Divulgação @gustavozima
Virgínia agora substitui a atriz Paolla Oliveira à frente da bateria da Grande Rio, uma das principais escolas do Rio de Janeiro, e seu nome deve seguir em evidência nos próximos meses, tanto pela agenda artística quanto pelas discussões em torno de estética, saúde e performance.