Como nas semanas precedentes, o Pontífice foi a Castel Gandolfo na segunda e regressou ao Vaticano na noite de terça-feira, 23 de setembro. Ao deixar a residência pontifícia, parou para falar com os jornalistas a respeito dos conflitos no Oriente Médio e na Europa.

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Em frente ao palácio Barberini, residência do Papa em Castel Gandolfo, jornalistas que aguardavam a saída do Pontífice tiveram a oportunidade de fazer a ele algumas perguntas a respeito principalmente da situação em Gaza e das recentes ofensivas militares russas.

Sobre o reconhecimento do Estado da Palestina por parte da França, o Santo Padre acredita que os Estados Unidos serão os últimos a fazê-lo. E reiterou a posição da Santa Sé, que há anos reconhece a solução dos dois Estados. Contudo, afirmou, neste momento a questão crucial é o diálogo que foi interrompido.

Leão XIV disse ainda que contatou esta tarde a comunidade da paróquia católica da Sagrada Família e que estão todos bem, não obstante os bombardeios estejam se aproximando cada vez mais da estrutura. 

Quanto à crise na Europa, afirmou que buscar uma escalada da violência é perigoso e insistiu na necessidade de abandonar as armas e os avanços militares e sentar-se à mesa de negociação. “A Europa realmente unida poderia fazer muito”, declarou. 

Na frente diplomática, o Papa afirmou que a Santa Sé está em contínuo contato com embaixadores e busca soluções com os chefes de Estado.