A notícia foi avançada pelo jornal Politico, citando seis fontes familiares com o debate.

Duas delas afirmaram que Trump foi firme quando prometeu que Israel não teria permissão sua para absorver a Cisjordânia, que é governada pela Autoridade Palestiniana.

A garantia inclui-se num plano da Administração Trump para por fim à guerra na Faixa de Gaza, com 21 pontos, incluindo, além da promessa de não anexação, detalhes sobre a governação e o pós-guerra, referiram duas outras fontes.

Outra fonte familiarizada com as negociações observou que, apesar das garantias de Trump, um cessar-fogo para pôr fim à guerra de quase dois anos de Israel contra o Hamas, em Gaza, permance longe de se concretizar. Antes da reunião, Donald Trump afirmou aos repórteres que o encontro era o “mais importante” do dia. O presidente norte-americano acabou por abandonar a sala sem declarações.




Aguarda-se confirmação do prometido por Trump, através de um comunicado oficial sobre o conteúdo da conversa. 

Durante uma entrevista ao canal Fox News, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, descreveu o encontro como “frutífero”, sem adiantar mais pormenores. Erdogan e Trump deverão voltar a encontrar-se na Casa Branca na quinta-feira.


Os Estados Unidos resistiram à vaga de reconhecimentos oficiais do estado da Palestina anunciados desde domingo passado. Esta relutância de Washington, a par do apoio a Israel nos combates ao Hamas, pesa entre os líderes árabes.


Além de Trump e do secretário de estado dos EUA, Marco Rúbio, participaram na reunião o presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, o rei Abdullah da Jordânia, o primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif e o primeiro-ministro do Egito, Mostafa Madbouly.

Presesentes igualmente o ministro dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita, Faisal bin Farhan Al-Saud, o emir do Qatar, Sheikh Tamim bin Hamad Al Thani, o presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, e o vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros dos Emirados Árabes Unidos, Abdullah bin Zayed Al Nahyan
Duas pessoas familiarizadas com a conversa referiram ao Politico que, na reunião de terça-feira, os líderes árabes pretendiam convencer o presidente dos EUA de que qualquer incursão israelita na Cisjordânia provavelmente levaria ao colapso dos Acordos de Abraão.

Os referidos acordos estabeleceram laços diplomáticos, económicos e estratégicos entre Israel e cinco dos seus vizinhos, normalizando as relações na região. Constituem uma das principais conquistas diplomáticas da primeira Administração Trump.