O Sp. Braga entrou esta quarta-feira com o pé direito na primeira jornada da fase de liga da Liga Europa ao bater, no Municipal de Braga, o Feyenoord, por 1-0, com um golo de Fran Navarro, aos 79 minutos.
FRAN NAVARRO ?? Está feito o primeiro do Braga ??
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— DAZN Portugal (@DAZNPortugal) September 24, 2025
Um triunfo importante para a carreira europeia dos minhotos e para a equipa comandada por Carlos Vicens, pressionada por dois empates e uma derrota na Liga.
Tudo, num jogo que valeu pelos últimos minutos da primeira parte e pelo recomeço dos minhotos, que conseguiram inverter os papéis e assumir o comando do encontro, mesmo tendo acabado submetidos a forte pressão nos instantes finais.
À procura de uma saída urgente da crise de resultados (sem qualquer triunfo desde 28 de Agosto), o Sp. Braga demorou a encontrar-se frente a um adversário agressivo, tanto na pressão exercida como na discussão dos lances.
A incapacidade para ligar o jogo e as sucessivas perdas de bola na saída para o ataque minavam a estratégia de Carlos Vicens, que optou por uma defesa de três centrais, a evitar sempre que possível assumir (ao contrário do Feyenoord) uma linha de cinco à custa do recuo dos “alas”.
Os primeiros 20 minutos acabaram por reforçar a confiança do líder da Liga dos Países Baixos, uma equipa motivada pela série de cinco vitórias e um empate nos últimos seis compromissos, que mesmo tendo apresentado sete alterações no “onze” inicial, foi construindo uma relativa superioridade, ainda que sem correspondência efectiva no momento de finalização e na criação de lances de perigo.
Um quadro que poderia ter adquirido tons mais quentes e brilhantes para os “arsenalistas” com uma arbitragem mais rigorosa. O Feyenoord acabou por escapar ileso nos dois casos avaliados, no intervalo de dois minutos, pelo VAR: um penálti sobre Niakaté (18′) e uma entrada dura ao joelho de Zalazar.
Dois lances de alto risco para a equipa de Van Persie, que no último quarto de hora esteve na iminência de sofrer um golo, embora só já em cima do intervalo o Sp. Braga, por Ricardo Horta, estivesse em condições de fazer a diferença num remate que saiu a rasar o poste.
No primeiro lance de golo iminente, um cabeceamento de El Ouazzani defendido pelo guarda-redes, de que resultou um canto, caso a bola tivesse entrado haveria lugar a intervenção do VAR já que o cruzamento de João Moutinho foi feito depois de a bola ter ultrapassado a linha.
A reacção do Sp. Braga a fechar o primeiro tempo foi suficiente para contagiar a equipa, que intensificou o ataque à baliza do Feyenoord, encostando o adversário às cordas.
A equipa de Van Persie conseguiria, na sequência das primeiras alterações, equilibrar de novo. Mais do que as substituições do neerlandês, foram as saídas de João Moutinho e El Ouazzani a travarem o ímpeto dos portugueses.
Vicens abdicaria pouco depois de Zalazar e Ricardo Horta, elementos nucleares deste Sp. Braga, que procurou na irreverência de jovens como Gorby, Pau Víctor e Diego Rodrigues a faísca que faltava para elevar o nível.
E o Sp. Braga chegou mesmo ao golo, depois de um aviso de Diego Rodrigues. Um golo assente em processo simples, na resposta ao lance mais perigoso do Feyenoord (uma bola ao poste que não contaria caso entrasse, por posição irregular): Leonardo Lelo cruzou para o primeiro poste e Fran Navarro, de primeira, atirou a contar, com a bola a entrar junto ao poste.
O Sp. Braga estava na frente e conseguia, assim, importante triunfo no primeiro jogo da fase de liga da competição, frente a um adversário vindo da Champions (eliminado pelo Fenerbahçe) e candidato à conquista do troféu, que ainda introduziu a bola na baliza de Hornicek em lance irregular e prontamente invalidado.
Até final, o Sp. Braga conseguiu suster as tentativas do Feyenoord e garantir três pontos e o regresso aos triunfos.