Não é difícil pensar em Queen sem que “Bohemian Rhapsody” surja imediatamente à mente. O épico de seis minutos lançado em 1975 redefiniu os limites da música popular e se tornou um dos maiores marcos da história do rock. No entanto, para o guitarrista Brian May, há outra faixa escondida no mesmo disco que merece tanto destaque quanto o hit imortalizado pela voz de Freddie Mercury — e que, curiosamente, representa tudo o que “Bohemian Rhapsody” não é.

Queen – Mais Novidades
Foto: ReproduçãoFoto: Reprodução

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE – CLI









Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Trata-se de “The Prophet’s Song”, uma das composições mais ambiciosas da banda e a mais longa já registrada pelo Queen. Em entrevista à Vulture, May revelou que a música é uma espécie de “enciclopédia do Queen”, assim como o maior sucesso do grupo, mas ainda mais ousada em sua estrutura. “Sempre achamos que ambas eram grandes obras”, disse. “Mas ‘Bohemian Rhapsody’ foi abraçada pelas rádios e virou o carro-chefe. Só os fãs mais profundos realmente sabem o que ‘The Prophet’s Song’ representa.”

Lançada como faixa de abertura do lado B do álbum “A Night at the Opera”, a canção é cheia de experimentalismos, vocais em eco e trechos que remetem ao rock progressivo. Escrita por Brian May, ela explora temas apocalípticos e espirituais. “As pessoas que gostam desse tipo de coisa são muito dedicadas. Elas entendem, elas sentem. Consideram ‘The Prophet’s Song’ tão essencial quanto ‘Bohemian Rhapsody’, só que no outro extremo”, explicou May.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE – GOO





Anunciar no Whiplash.Net





Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A comparação entre as duas faixas é inevitável. Ambas fazem uso de múltiplas seções, arranjos não convencionais e longas durações — porém, enquanto a obra de Freddie Mercury seduz pela teatralidade operística, “The Prophet’s Song” é sombria, complexa e menos palatável para o mainstream. Talvez por isso tenha permanecido como uma joia oculta, venerada por quem mergulha fundo na obra do Queen.

Brian May concluiu de forma generosa: “Entre os sucessos, fico feliz por todos. Mas estou sendo esotérico aqui, falando das faixas profundas do Queen. Ainda assim, não dá para criticar um sucesso — ele toca as pessoas e fica enraizado na vida delas para sempre.”

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE – CLI









Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal