José Mourinho, treinador do Benfica, realizou nesta quinta-feira a conferência de imprensa de antevisão ao duelo com o Gil Vicente, para a Liga. Mourinho comentou, em tom de brincadeira, o sorteio da Taça de Portugal e a ausência de vários jogadores na paragem de seleções.
Tempo de trabalho
«É difícil afinar, porque quanto mais jogamos, temos mais fadiga. Isso significa menos trabalho de campo e mais reuniões, mais grafismo, que é uma coisa em que não acredito muito. Acho que essa é uma parte mínima da educação técnica e tática de um jogador. Repetir o mesmo erro significa ou que o nivel não é muito alto, ou que há algum problema cognitivo. Esperamos obviamente que os erros vão diminuindo. Jogamos com o Chelsea, FC Porto, depois eles desaparecem para a Seleção. Já me disseram que vamos fazer aqui durante 15 dias umas ‘peladas’ oito contra oito, mas são seis treinadores e dois jogadores. Vamos fazer umas peladas com o Aursnes e mais um gajo qualquer [risos]. Depois chegam um na quarta, outro na quinta… o diretor Mário Branco acertou em cheio no sorteio da Taça de Portugal. Disse-lhe que queria Sintrense, Atlético da Malveira, Atlético CP… e ele dá-me o Chaves [risos]. Depois vamos ao Newcastle… é difícil.»
Ingenuidade dos jogadores no golo do Rio Ave
«Disse-lhes diretamente no dia seguinte. A deceção era grande. Os jogadores envolvidos na situação estavam em baixo. Mais do que uma crítica, precisavam de uma mão. Que todos nós dividissemos a responsabilidade. Sou muito direto, muito objetivo, vou-lhes dizer muita coisa boa e má. É uma situação que não deve voltar a acontecer. Podemos sofrer no último minuto, mas não em transição daquela forma.»
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