O Governo justifica este desenho do programa com questões logísticas, de transporte, bem como instalação certificada dos equipamentos. A multiplicação destes serviços, segundo o gabinete tutelado por Maria da Graça Carvalho, representaria “custos incomportáveis” e implicaria a redução do número de pessoas a beneficiar do apoio. Assim, o voucher E-Lar pode ser utilizado uma vez, num prazo de 60 dias.
A Deco Proteste alertou que a utilização única do vale “limita a liberdade de escolha” dos consumidores. A solução também não é a ideal para a Associação Portuguesa da Indústria Eletrodigital (AGEFE), que sugeriu o reforço da comunicação para “o consumidor fazer escolhas informadas antes de tomar decisões”. “O óbvio seria um voucher por equipamento, porque aumentava a possibilidade de escolha”, referiu Daniel Ribeiro, diretor-geral da AGEFE.
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