“Parece que temos um acordo para Gaza. Penso que é um acordo que traz de volta os reféns. Será um acordo que vai acabar com a guerra”, disse Donald Trump aos jornalistas na Casa Branca.
Esta semana os Estados Unidos tinham já revelado um plano de paz de 21 pontos para o Médio Oriente.
A proposta foi distribuída na terça-feira a funcionários da Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Catar, Egito, Jordânia, Turquia, Indonésia e Paquistão, de acordo com o enviado especial dos EUA Steve Witkoff.
Na quinta-feira, Donald Trump disse ter falado com representantes de várias nações do Médio Oriente, incluindo o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
As conversações acontecem numa altura em que os líderes internacionais estão reunidos na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque. Esta sexta-feira, enquanto Netanyahu se preparava para discursar, dezenas de delegados abandonaram a sala em sinal de protesto.
No seu discurso, Netanyahu garantiu que continua determinado a “terminar a missão” de destruir o Hamas na Faixa de Gaza e a fazê-lo “rapidamente”.
Segundo o líder israelita, a guerra só acabaria imediatamente se o grupo palestiniano acedesse às exigências de Israel, entre as quais a libertação imediata dos reféns – cerca de 48 ainda mantidos no enclave, dos quais se acredita que 20 estejam vivos.
Entretanto, em Gaza, a operação militar de Israel continua sem dar tréguas. Uma fonte do Hospital al-Awda disse esta manhã à Al Jazeera que pelo menos oito palestinianos morreram num ataque a uma tenda onde estavam abrigados no campo de deslocados de Nuseirat, no centro do enclave.
c/ agências