Segundo o líder do PS, se Luís Montenegro “está preocupado com os pensionistas que têm pensões mais baixas têm uma boa solução”.
“É transformar esse complemento numa remuneração permanente daqueles que têm as pensões mais baixas e resolverá o problema dos pensionistas”, desafiou.
Carneiro apresentou as contas para esta medida e disse que esse aumento permanente para pensões até 522 euros custaria 400 milhões de euros, o mesmo que representa a descida de cada ponto percentual de IRC.
O primeiro-ministro prometeu no sábado que no próximo Orçamento do Estado haverá novo aumento do Complemento Solidário para Idosos (CSI) e, caso exista folga, voltar a dar “a meio do ano” um suplemento às pensões mais baixas.
“Quando chegámos ao Governo eram 550 euros, grosso modo, aumentámos primeiro para 600, depois para 630, e até ao dia 10 de outubro, o país ficará a saber quanto é que propomos aumentar para o próximo ano”, disse, referindo-se à data de entrega do Orçamento do Estado para 2026, que coincide com o último dia da campanha autárquica.
Por outro lado, comprometeu-se com um novo suplemento para as pensões mais baixas “se, a meio do ano a execução orçamental, revelar equilíbrio e folga suficiente”.