Depois de cinco anos de silêncio em estúdio, o Paradise Lost retorna com Ascension (2025), sucessor do poderoso Obsidian (2020). É o maior intervalo da carreira da banda entre lançamentos, e a espera só aumentou a ansiedade dos fãs. O resultado, no entanto, justifica cada minuto: o álbum é um soco visceral, denso e carregado de melodia, consolidando-se como um dos grandes lançamentos mundiais do ano.

Com produção impecável, Ascension reafirma o peso e a sofisticação do legado do Paradise Lost no Doom Metal. A mistura de brutalidade sonora e linhas melódicas precisas cria uma obra que equilibra agressividade e beleza sombria, alcançando um nível que parece ultrapassar a própria ideia de perfeição.

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Os temas recorrentes da banda – tragédia, sofrimento, a condição humana e a inevitabilidade da morte – voltam a aparecer, agora reforçados pela capa, que utiliza a pintura The Court of Death, de George Frederic Watts. A arte retrata a morte personificada cercada de figuras do silêncio e do mistério, mostrando pessoas de diferentes classes sociais entregando símbolos como a espada e a coroa, numa mensagem clara: diante da morte, todos são iguais.

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O vocalista Nick Holmes define o disco como “uma cavalgada de miséria derretida, um passeio vigoroso e cheio de tristeza por um mundo perverso de triunfo glorioso e tragédia lamentável”. Essa descrição sintetiza o espírito do álbum: um contraste constante entre a beleza e a dor, a vida e a perda.

Ainda assim, há um detalhe revelador na capa e nas composições: um frágil nascer do sol e uma estrela que brilha sobre a figura da Morte. “É um sinal de esperança discreta, quase imperceptível, mas suficiente para lembrar que até na escuridão mais absoluta pode haver lampejos de redenção”, observa Holmes.

Com Ascension, o Paradise Lost reafirma sua posição como gigante do gênero, entregando um trabalho que já nasce clássico – pesado, melancólico e destruidor.

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