O regresso do Renault Twingo vai acontecer em 2026 e apesar de recuperar o design icónico do original promete ser um carro muito diferente.
A aposta elétrica da Renault tem consistido em ressuscitar os seus maiores ícones e o próximo é o Twingo. Já o vimos como concept e agora já o «apanhámos» em testes dinâmicos. Chega ao mercado em 2026.
Promete recuperar as linhas icónicas do original, mas não a simplicidade, contando com um trunfo que os «irmãos» Renault 4 e 5 não conseguem igualar: um preço abaixo dos 20 mil euros.
© Razão Automóvel Mesmo camuflado não podia ser outra coisa que não um Twingo.
O que esperar do Twingo 2026?
Antecipado por um protótipo revelado em 2023, o novo Renault Twingo aposta num design que presta homenagem ao modelo original, lançado em 1992, conhecido pela sua simplicidade e irreverência.
A silhueta de monovolume, as linhas arredondadas, os semicírculos que formam as óticas e as janelas de grandes dimensões caracterizam o exterior. Tal como no concept, a dianteira e traseira «sorridentes», tão características do Twingo, reforçam a ligação emocional com o passado.
© Razão Automóvel Os “altos” na frente são as luzes diurnas e remetem para os “olhos sorridentes” do primeiro Twingo.
Tal como os Renault 5 e 4, também este ícone da marca francesa vai regressar apenas e só como 100% elétrico, mas há outra grande diferença para o Twingo original — vai ter cinco portas, facilitando o acesso aos lugares traseiros.
Mas se a simplicidade continua a marcar o exterior, o mesmo não podemos dizer do interior que, no novo Twingo, se rende às tendências da atualidade: conectividade, tecnologia e… ecrãs. Nomeadamente dois, que parecem ser herdados do Renault 5 — com 7″ e 10″, respetivamente.
Ainda assim, o espírito do Twingo original não foi esquecido. Repare (na imagem abaixo) nos revestimentos coloridos dos bancos, mas temos algumas reservas sobre a segunda fila.
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O Twingo original foi um paradigma de aproveitamento de espaço e versatilidade, à imagem dos outros MPV da Renault, a rainha indiscutível desta tipologia nos anos 90.
Mas considerando que o novo Twingo vai herdar a plataforma do R5 e o espaço oferecido atrás não é um dos seus trunfos, fica a dúvida se a nova geração está à altura do legado.
© Renault Como citadino que é, o novo Twingo só terá quatro lugares e os dois assentos rebatem 50/50. A favor da versatilidade, vão também ser deslizantes.
E autonomia?
Tal como os novos Renault 4 e 5, o Twingo vai assentar sobre a plataforma AmpR Small, indicando que deverá partilhar partes como a bateria e o motor.
A bateria de menor capacidade do R5 tem 40 kWh e na versão de entrada debita 70 kW (95 cv) de potência — não surpreenderia se o novo Twingo herdasse este conjunto. Até agora ainda não foram confirmados quaisquer dados técnicos.
© Razão Automóvel
Porém, quando foi anunciado o regresso do Renault Twingo, Luca de Meo, na altura ainda o diretor-executivo do construtor francês, prometeu que seria o carro “mais eficiente do segmento”, apontando para consumos médios de apenas 10 kWh/100 km e uma autonomia entre os 300 km e 350 km (ciclo WLTP).
E isso diz-nos que poderá ter uma bateria com uma capacidade inferior a 40 kWh, o que certamente ajudará a atingir o ambicioso preço abaixo de 20 mil euros.
Quando chega?
A quarta geração do Renault Twingo está a ser desenvolvida por um parceiro chinês o que, de acordo com as declarações de Luca de Meo, permite que o seu desenvolvimento seja muito mais acelerado, “num tempo recorde de dois anos”.
Com lançamento previsto para 2026, tudo indica que o novo Twingo poderá ser revelado oficialmente ainda este ano. Quem sabe se não será mostrado no IAA 2025, em Munique, que abre portas em setembro.
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